O que levar? - Malas #1

domingo, junho 1 0 comentários

Viajar é bom, mas a aí vem a terrível pergunta: O. QUE. LEVAR???
Podem começar a praticar o desapego, afinal, para viajar é preciso saber escolher o que levar. Você não vai ter à sua disposição seu belo guarda-roupa, e até porque se você entulhar de roupas e levar uma mala cheia, como terá espaço para trazer aquelas comprinhas?

Mas o mais importante é: nada de tentar combinações estranhas na hora de viajar. Lembre-se que você vai andar bastante, por isso prefira suas roupas confortáveis e aquelas que combinem com tudo. Não adianta levar aquela calça MARAVILHOSA que só combina com uma única blusa.

O texto de hoje vai ser dividido em 2 partes – a primeira é a mais básica, o que levar de check-list e mala de mão. E também alguns itens que podem, aliás, devem ser usados em viagens, mas alguns deles também dá para utilizar no dia-a-dia.

Eu sempre brinco com meus amigos que potinhos são tudo nessa vida! Claro que a gente prefere comprar o grande para economizar, mas falando sério, aquelas embalagens enormes não ajudam em nada e ninguém usa 1 litro de shampoo em um mês. Se bobear nem aqueles frascos de 200 ml, então porque não usar os potes? Além de poder levar quase todos os seus itens, você ainda pode variar.

A bagagem de mão é algo muito nebuloso, aqui no Brasil as cias aéreas parecem não ligar muito. Desde que você não apareça com uma mala M/G querendo se passar como mala de mão, mas fora isso, mesmo com os padrões estabelecidos pelo Governo, eu já vi muita mala que deveria ser despachada indo como bagagem de mão. Porém no exterior a coisa pode mudar de figura dependendo de que empresa você viaje. Algumas costumam liberar como aqui no Brasil, mas outras são bem rigorosas e para evitar cair em furada e acabar despachando uma mala que não queria (e às vezes ter de pagar por isso), prefira ter os tamanhos permitidos em qualquer parte do mundo.

O tamanho permitido é o de no máximo (23x40x55cm) ou que a soma das medidas não ultrapasse 115cm e seu peso seja no máximo 5kg, o que equivale a:
- Frasqueiras
- Mochilas
- Bolsas (tipo essas sacolas recicláveis)
- Mala tipo carry-on
Para mim, as melhores bagagens de mãos são as mochilas e as malas tipo carry-on. São mais fáceis de carregar e realmente uteis. Inclusive para trazer itens depois (seja comprinha ou roupa suja).

Vamos aos itens importantes para a mala de mão:
• Passagem aérea.
• Vouchers dos hotéis e endereço.
• Ticket de trem / ônibus.
• Confirmação de Transfer.
• Mapas e horários de trens e afins.
• Passaporte válido.
• Visto (se necessário).
• RG (para quem é menor de idade e tem o passaporte azul).
• Autorização de menor de 18 anos se estiver viajando desacompanhado de um ou dos 2 pais (emitida com menos de 30 dias).
• Cartão internacional de vacinas com vacinas necessárias.
• Cartão com condições alérgicas e sanguíneas.
• Cartão Seguro Saúde.
• Cópias das prescrições médicas dos remédios que você levará.
• Cópias de todos os documentos, inclusive dos vouchers.
• Cartões de crédito (verificar com antecedência de 2 meses se o cartão estará válido durante toda a sua viagem e o número do telefone para contato no caso de perda ou roubo).
• Travel Money, dinheiro trocado (Dólares, Euros ou moeda local).
• Carteira de Motorista original (para aluguéis de carro no exterior, o motorista deverá ser maior de 21 anos).
• Cartão Telefônico.
• Telefone do seu agente de viagem.
• Telefone da operadora local.
• Roteiro detalhado.
• Endereço do Consulado Brasileiro local.
• Objetos de valor.
• Uma muda de roupa (roupas leves + roupa íntima)
• Leitura de bordo.
• Ipod / MP3, MP4 ou MP5 player.
• Máquina fotográfica / filmadora.
• Celular, smartphone e notebook.
• Carregadores e adaptadores.
• Porta-moedas.
• Cadeado e etiquetas para mala.
• Lista de telefones úteis ou de emergência.
• Dicionário.
• Baralho / jogos de passatempo.
• Caneta / caderneta de anotação.
*Lenço, se possível um pacotinho de lenços umedecidos. Cuidado com enjoos.
*Saquinhos com desodorante, protetor labial, pasta e escova de dentes, sempre respeitando o limite de 100 ml por frasco como manda a regra.
*Regiões geladas? Luvas, gorro e cachecol.
*Levar um casaco – moletom, jeans. Depende do lugar que você for.

Hora dos kits, afinal a gente sabe que podemos sofrer e ficar horas e horas em um aeroporto e por azar do destino se seu voo for cancelado ou sei lá o quê, a única coisa que você terá será sua mala de mão, então é melhor não arriscar. Conheço gente que ficou a ver navios porque não tinha nada de útil na bagagem de mão.

Kit básico:
- Lenços umedecidos
-
Desodorante básico
-
Escova de dente dobrável + mini pasta de dente
-
Pente ou escova
-
Batom e hidratante para as mãos
-
Corretivo, rímel e blush
- Mudas de roupa
- Alguns remédios (aquele kit básico – analgésicos, enjoo, anti-inflamatório, primeiros socorros).
- Par de chinelos
- Almofada de pescoço

No máximo 100ml e embalagem de plástico transparente com fecho!

Bom, se você for muito desapegado ou estiver viajando nas companhias lowcost, onde despachar bagagens às vezes sai mais caro que a própria passagem, tem gente que consegue colocar a vida na bagagem de mão (as malas carry-on) e passar pelo menos uns 10 dias. (Já consegui para voos nacionais, ficar entre 4/6 dias e levar apenas uma mala carry-on, mas confesso que é bem difícil. Principalmente na hora da escolha das roupas).

O blog Nós no Mundo fez um ótimo resumo de como levar uma bagagem enxuta e mesmo que você não viaje apenas como a mala de mão como ela faz, a regra do MENOS. SEMPRE. É. MAIS. É muito importante na hora da viagem. Nada de levar coisas que não combinem, peças de tecidos muito delicados ou roupas que apenas podem ser utilizadas uma única vez – como as peças brancas. Isso ajuda a pensar em uma mala mais leve e pratica. Principalmente se você for andar em trens/metrôs/ferryboats, pois nesses lugares é você quem carrega a mala, aí se ela for enorme e pesada lascou.

Mas se você quiser tentar a sorte ou começar a aprender a ser desapegado, segue o básico para 10 dias de acordo com uma média que vi pela internet:

Mala Básica:
  • 4 blusinhas sem manga
  • 4 camisetas de manga curta
  • 1 blusa térmica de manga comprida (segunda pele)
  • 1 casaquinho
  • 2 short
  • 1 saia
  • 2 calças jeans
  • 2 calças casuais
  • 1 vestido
  • 1 pijama
  • roupas íntimas
  • 1 chinelo
  • 1 sapatilha
  • 1 rasteirinha
  • 1 lenço
  • Roupas de praia (canga, biquíni, sunga, saída de praia)
  • Roupas de inverno (casacos, calças mais resistentes, blusas de manga)
  • nécessaire

Nécessaire:
  • Shampoo e condicionador
  • Protetor solar
  • Desodorante
  • Produto para lentes de contato e um par de lentes extra
  • Colírio
  • Hidratantes para o corpo e para o rosto
  • Sabonetes para o corpo e para o rosto
  • Protetor labial
  • Pasta e escova de dentes e fio dental
  • Lixa de unha, cotonetes e escova para o cabelo
Se for verão:
- 2 calças jeans;
- 1 calça leve mais esportiva;
- 7 a 10 Blusas - variando entre malha, umas 2 de tecido de manga longa, mas optando por tecidos que não amassam.
- Sapatos: 1 sapatilha, 1 tênis, 1 sandália baixa e 1 chinelo de dedo. A sapatilha você viaja e depois pode usar para quando quiser ficar mais arrumadinha. O tênis é para os dias que for anda muito.
- Vestidos –uns 3 – porque não dá muito para repetir, mas se você não estiver encanada com isso, leve mais uns 3 e diminua uma calça.
Substitua uma calça por bermuda se for para um local muito quente. Ex.: se for EUA no verão, leve uma única calça!

Acredite, você não precisa de nada mais que isso. Além disso, você acaba sempre comprando algo.
Se for inverno na Europa
O mesmo acima, só que nada de sandália. Fica a sapatilha, chinelo de dedo e 1 tênis. Aí acrescentaria uma bota. Além disso:
- Um único casacão de frio, você não precisa de mais que um.
- Meia calça grossa e blusa segunda pele também.
- Blusas: 5 blusas de linha (casaquinho de lã) e 7 blusas de tecido de botão.
- Levaria uns 6 lenços para o pescoço fica elegante e você tem a sensação de estar bem arrumada e quentinha.

O pulo do gato
O grande lance está em variar:- Bijuterias – anéis, brincos, colares;
- Lenços no pescoço;
- Óculos escuro;
- Chapéu ou boné.

Especialistas em viagens dizem que em uma mala de mão é possível levar roupa para 10 a 15 dias e o restante a gente realmente não vai utilizar. Por mais que pense que seja impossível/mentiroso no final acabo verificando que sempre levei mais coisas do que realmente usei. Uma boa dica é fotografar o que você está levando na mala e ir verificando o que você usa mais ou não usa e ir anotando. Assim você terá sua própria mala padrão (ou seja, aquelas peças que nunca podem faltar na sua mala, pois é certo que irá usar e também já sabe o que você raramente usa em viagens ou só usa apenas 1 vez).

Outra dica importante é na questão da arrumação. Colocar tudo em sacos/separar as roupas por tipo ajuda e muito. E o mundo não seria melhor se você não utilizasse aqueles sacos a vacum, sério, a mala simplesmente dobra de tamanho. E em qualquer hotel, eles vão te emprestar um aspirador de pó.

Apesar de saber que tem muito mais dicas para meninas do que meninos (mas as meninas são piores para arrumar a mala, dá para seguir a ideia para os meninos)

No dia da viagem...
·         Fotografe o conteúdo da mala antes de fechá-la. Assim fica fácil saber posteriormente se algo foi esquecido ou furtado.

·         Identifique a bagagem, inclusive a de mão – muita gente esquece bolsas em salas de embarque ou dentro do avião

No post tem algumas dicas/imagens do Pinterest  de como arrumar a mala e também do que levar, caso queira conhecer outros, use a palavra TRAVEL!

Roma, Itália

sexta-feira, fevereiro 21 0 comentários

Para saber sobre malas de roupas dessa viagem, clique aqui.

Quando fui: Janeiro/2012

Quem tem boca vai à Roma...e eis que eu fui visitar uma das cidades mais antigas do mundo e curti bastante tudo que vi. O transito louco, as ruinas, o povo caloroso como nós brasileiros, o jeito de falar, os cafés e tudo mais.

Talvez minha divisão de dias em Roma poderia ter sido melhor do que foi, já que a cidade é grande, mas não tem tantas coisas para fazer, acho que ficar uma semana em Roma pode ser muito, a não ser que você queira visitar algum lugar muito específico.


Meu dia-a-dia em Roma:
Dia 1: Cheguei ao aeroporto mega tarde, já passavam de meia-noite e o aeroporto estava vazio, foi uma droga porque tive a mala estragada, mas não achei ninguém para reclamar da mesma e aviso logo, eles jogam a mala de qualquer jeito na esteira, então sem apego as malas e afins.

Assim que acordei eu queria ir logo visitar o Coliseu e ver tudo de pertinho, apesar de estar um pouco longe de onde é o centro, nada como o metrô para resolver as coisas, são três linhas e é bem fácil de achar. E como sempre filas e filas para visitar as atrações turísticas, por isso saia cedo do hotel porque geralmente as coisas fecham às 17hs. Nesse dia além do Coliseu, vi também o Fórum Romano (que é grande e tem de bater bastante perna).

Dia 2: Voltei à área central de Roma para conhecer os outros lugares que não deu tempo de visitar no dia anterior, praças chafarizes, igrejas e afins, dizem que há mais de 365 igrejas em Roma e deve ser verdade porque para onde você olha tem igreja.

Dia 3: Como existem coisas longes e Roma é grande fiz a excursão em ônibus que já fiz em outras cidades, esquema sobe e desce, você para, tira fotos e fica no ponto esperando o próximo ônibus para continuar. Só fiquem ligados na cor, porque acho que Roma deve ter uns 7/8 linhas de ônibus desse tipo, foi o lugar que mais vi linhas desse tipo de passeio. Sempre digo para fazer esse passeio logo nos primeiros dias, senão acaba não valendo a pena.

Dia 4: Dia de bater perna, tomar sorvete, ver as lojas chiques e ir comprar uma mala, porque uma delas estava detonada e não iria dar para chegar no Brasil. Nos outros dias eu batia pé a noite, depois de ver os monumentos, mas tiramos um dia para ver as lojas e conhecer as coisas locais.

Dia 5: Fui à cidade do Vaticano, é um mundo lá dentro com salas, lugares para andar, subir e ver a cidade, infelizmente a Capela Sistina não estava aberta quando eu fui =/, mas é um passeio para ficar lá praticamente o dia todo, os museus e sítios arqueológicos fecham por volta das 17/18hs, o mesmo vale para o Vaticano, então nada de chegar tarde.

Dia 6: Resolvi sair de Roma e ir à Pompéia, mas totalmente me enrolei na hora das trocas e só cheguei até Nápoles, não é a cidade mais bonitinha, mas não foi tudo perdido, só poderia ter sido melhor. O caminho para ir até Pompeia eu tentei segui por aqui (clique). O dia não foi todo perdido, fui ao museu e andei pela cidade, mas voltei bem mais cedo do que imaginei. Comprar a passagem de trem não foi o difícil, a troca da estação em Nápoles que foi complicada e não é lá tão sinalizada assim.
 
Dia 7: Mas um dia livre, aquele final para revistar locais mais interessantes e comprar os últimos itens de viagem. Bem parecido com o dia 4, dia para relaxar e começar a preparar as coisas para volta.

Dicas:
- Roma é grande, mas não é tanto assim, talvez vale a pena combinar com outras cidades como Pompeia, Veneza e Pisa, claro que tudo depende de quanto tempo você poderá ficar.

- Muitas cantinas e pizzarias e locais que vendem massa, então bora comer uma das melhores massas da sua vida, foi difícil voltar a comer pizza e lasanha depois de visitar Roma. Não vi tantas redes de lojas conhecidas (fast-foods)

- A estação Colisseo é aonde você irá descer para chegar ao centro, depois é só batendo perna mesmo e é preciso bater perna para conhecer algumas coisas, como por exemplo o museu do Leonardo Da Vinci com miniaturas de suas invenções. Ou até mesmo a bela Fontana de Trevi, pois ela é tão escondidinha.

- Roma tem uma espécie de ‘taxa de turismo’ que você precisa pagar para ficar na cidade, mais ou menos como existe em Fernando de Noronha, fique de olho.

- Lugares para visitar Pantheon, Fontes, Igrejas.

- Cuidado com o trânsito louco, lá não há sinais... pise na faixa e irão parar (eu sei é bem difícil de acreditar, mas funciona).

- Os italianos adoram ficar perto das fontes, tomar sorvete ou conversar, é uma maravilha ficar sentado nesses locais e observando tudo.

Notas:
- O Hotel que eu fiquei foi o Hotel dele Province (4 estrela e cotação 7.9 no Booking), eu li muita reclamação sobre o café da manhã, mas foi aonde tive um dos melhores cafés, lá tem máquinas para sucos e cafés, variedades de pães e iogurtes e cereais. Tirando os cafés no nordeste, aqui foi um café da manhã bem servido. A estação mais próxima é Bologna.

- O Hotel apesar de estar um pouco longe do centro, tinha wi-fi e era bem arrumado, nas proximidades tem cafés e padarias e cantinas, então caso a noite você não queira ir à badalações pode jantar em um local legal e aconchegante sem ter de ir muito longe do hotel.

- Levei o guia Top 10 da Folha e sempre vale ter um mapinha do metrô, porém não tem tanto erro como nas outras cidades.


- Achei Roma confuso para informações de trens, horários e afins, então saia do hotel com antecedência ou compre sua passagem no dia anterior.

Paris, França

quinta-feira, fevereiro 21 0 comentários


Para saber a respeito de roupas, clique aqui.

Quando fui: janeiro/2012

Paris, Paris...
E eis que cheguei à cidade luz, cores, formas, a bela língua francesa e aquele jeito chique que os parisienses têm.

Em Paris foi o único lugar que não fiz o tour de ônibus, acho que devido aos locais que já sabia que queria visitar e não abria mão e como tudo em Paris é bem cheio (diga-se de passagem, em todos os locais de interesse tem muita fila, gente e horas esperando como em qualquer lugar do mundo). Mas sempre aconselho a fazer o passeio, muitas vezes a gente acaba passando por locais que nem sonharia.

Meu dia-a-dia na França:
Dia 0: Cheguei perto das 18hs, hora do rush em Paris e o aeroporto é mega longe de tudo e o engarrafamento não ajudou, por isso quando chegamos apenas andamos um pouco para conhecer o que tinha perto de nós e demos a sorte de achar uma pizzaria, preço justo e muito boa por sinal. Uma dica legal é caso você tenha o ‘foursquare’ abre na aba explorar, ele mostra os locais de comer, boates e afins perto de onde você se encontra.

Dia 1: Fui me aventurar na Champs-Elisée, muita atenção ao metrô, suas muitas estações, trocas de linhas e tal às vezes confundem todo mundo, por isso não saia do hotel sem pedir um mapa ou baixe algum em um aplicativo de celular. Saímos na estação “Charles de Gaulle/Étoile “ próximo ao Arco do Triunfo (quase dentro). A vista é bacana, depois de subir não sei quantos degraus, dá para ter uma vista bonita de Paris e de alguns dos monumentos, não se esqueçam das lojinhas ;). Depois continuei a bater perna pela Champs-Elisée, a avenida é grande e várias lojas de marca estão por lá. Inclusive a toda-poderosa Louis Vitton.


Dia 2: Ir à França e não visitar a Eiffel é como ir à Roma e não ver o papa, ok, piadinha fail, mas é verdade... então se prepara para chegar lá e esperar. A estação é a “Champs de Mars/Bir-Hakeim” assim que você sai da estação já consegue avistá-la e não tem como errar o caminho, o problema é a fila. São 3 tipos de ingressos (o mais barato para subir de escada – na época era uns 6 euros, um para subir de elevador – uns 12 euros e o que vai até o mais alto da torre – uns 15 euros). A vista é a mais linda da cidade, tem lojinhas, coisa de comer e pode tirar muitas fotos. Como fui no inverno tinha um mini ring de patinação no gelo ;).
Depois segui para o Louvre, mas como estava com tempo fui andando pelo Sena, tirando fotos, andando vendo as modas parisiense, e acabei passando novamente pela Champs-Elisée, a praça La Concorde, o Jardin des Tuileries  (antes de chegar ao Louvre), é uma boa caminhada, mas amei ter ido andando, mas se você for do tipo preguiçoso, pegue o metrô e solte na estação “Musée du Louvre” e já saia lá. Nem preciso dizer que fiquei lá até o museu fechar. Fui ver a Monalisa e até me espantei o quadro é bem pequeno, você não chega muito perto e na sala onde ela fica tem uma pintura muito maior e ninguém da bola =/, para visitar o museu seriam necessários dias e dias, por isso acabei me focando na ala da antiguidade que curto mais (Grécia, Egito).



Dia 3: Como quando fui viajar, a Europa estava meio em crise e tinha algumas coisas em conta (nada se compara a comprar nos EUA, mas em relação ao Brasil estava barato pra caramba), descobri um outlet de marcas famosas e lá fomos nós. É preciso pegar o metrô da linha vermelha e pegar com destino à Marne-la-Vallée. O bilhete é mais caro então precisa dizer para onde vai, senão nas trocas de estações você vai ficar preso e terá de comprar um novo bilhete. O ponto final dessa linha é na EuroDisney, então peça o bilhete para lá se ficar em dúvidas. A estação para descer é Val d’Europe. Saia da estação, ande e passe pelo shopping. O outlet é a céu aberto, tem várias lojas boas lá, comprei calças, blusas e sapatos por um bom preço. Bem mais barato que em Paris. Mas é uma programação para o dia todo, o percurso leva 1 h e 30m para ir e o mesmo tempo para voltar.
A linha é A4 (fique prestando atenção porque passa mais de um destino na mesma estação).


Dia 4: Ir à Versailles é outro programa que dura um dia inteiro e como dito para o outlet, também precisa dizer que vai à Versailles, pois o bilhete também é mais caro. Compre logo o ida e volta e tome cuidado com o bilhete, se molhar ele acaba não lendo e é um sufoco passar nas catracas. A linha é a C5 (fique atento porque passa mais de um destino na mesma estação). A estação não é longe, é uns 5 minutos a pé. Nem tem muito erro porque praticamente todo mundo vai se dirigir para o mesmo lugar. Depois de comprar os ingressos (uns 12 euros na época), aproveite o lugar é lindo de morrer e vá ao jardim também. E beba muito chocolate quente ;)

 
Dia 5: Fui visitar a Notre Dame, como não ir? Ela fica localizada na Ilê de la Cité, uma ilha que tem no meio do Sena. A estação “St-Michel/Notre Dame” vai deixar praticamente de frente à catedral. Perto da catedral tem várias lojinhas de lembrança e algumas coisas são bem mais baratinhas que na Champs-Elisée ou nos locais de comercio que visitei. Para sair da ilha ou vai andando e passeando pelo Sena ou pode pegar o metrô e voltar para as áreas mais movimentadas. Eu fui andar e me perder. Porque bacana mesmo é bater perna!!! Aproveitei para começar as compras de final de viagem.


Dia 6: Meu último dia, aproveitei para comprar e visitar lugares como a Galeria Lafayette, a Ópera de Paris e outros monumentos, digo isso mais para o fim, pois fiquei mais perto deles do que dos grandes cartões postais. Então quase sempre passava por eles, tirava foto, mas nem sempre entrava. E sem contar que acabei passeando entre as lojas de ruas que não estavam na Champs-Elisée e consequentemente são mais baratas.



Dicas:
- Paris sempre tem e terá muitas coisas para ver e fazer, então é uma cidade que sempre se renova, mas não tem como não ir aos pontos principais.

- Apesar de muita gente falar que os franceses não falam nada sem ser o francês, é tudo mentira, falavam em inglês também. E eles eram bem simpáticos, contrariando o que a maioria diz.

- Locais de comer é igual ao que temos no Brasil – as grandes cadeias de lojas, Pizzahut, Mc Donald’s, Starbucks, Hard Rock Café – estão presentes também. Mas eles têm uma coisa muito bacana que são os pratos montados, tipo o nosso executivo, aí basta ver o prato e o que acompanha e comprar. Custa em média de 14 a 20 euros e na maioria das vezes tem entrada + prato principal + bebida ou prato principal + bebida + sobremesa.

- Se você for com poucas malas ou se conseguir carregar tudo, o metrô tem uma conexão com o aeroporto, é um ônibus que você pega perto do Ópera de Paris. É na faixa de uns 15 euros.

- Paris tem uma hora do rush tão infernal quanto a nossa, evite chegar ou sair perto das 18hs ou das 9hs, senão seu taxi vai a loucura, mas a média é de 50/70 euros a corrida.

- Falando do aeroporto, cuidado com a parada de taxi pirata, vá para fila de taxi certinha, porque eles ficam ‘espreitando’ e querendo que você os siga.


Notas:
- O Hotel que fiquei foi o Hotel Choiseul-Opéra (3 estrelas e cotação 7.4 no booking), amei o hotel. O quarto era grande, o café é no sistema self-service, mas tinha bastante opções, mas o café continuava parecendo chá. Ele fica perto da estação Opéra (que é o perto do Ópera Garnier – a inspiração do Theatro Municipal do Rio), para quem gosta de bater perna tem várias coisinhas perto dele, inclusive mercearias.

- Falando do hotel: todo mundo foi super simpático, sempre me oferecendo informações (e se desdobrando para tentar me ajudar, falando comigo em inglês e em francês). O Wifi é grátis e funciona muito bem nos quartos.

- Outros locais para visitar: Sacre-Couer, os parques, a EuroDisney, Quartier Latin.

- Mapa do metrô sempre na mão, porque a maioria das estações faz baldeação com inúmeras linhas e algumas estações se interligam, não saia do hotel sem um.

- Um guia bacana de levar é o Top 10 da Folha, ele costuma ser baratinho e tem boas dicas.

Atenas, Grécia

segunda-feira, janeiro 21 1 comentários

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Quando fui: janeiro/2012

Passei efetivamente 6 dias na Grécia e ao mesmo tempo em que são muitos dias, por outro lado não é. Tudo depende do que você quer fazer e aonde quer ir. Porque podemos dividir o país em 2 locais: o continente (onde se encontram a maioria dos monumentos) e as ilhas.

Infelizmente não fui às Ilhas Gregas, mas para quem quer ir ou incluí-las no passeio, minha maior dica é: viaje mais perto do verão (que vai de junho a agosto) porque lá venta e muito e é aquele ventinho gelado. Que deixa o rosto vermelho e logo a gente fica com dor de cabeça.

Meu dia-a-dia na Grécia:
Dia 1 – Fui direto conhecer o Pathernon que fica na Acrópoles e lá tem outros pontos turísticos interessantes de visitar. Peguei o metrô e desci na estação “Acropolis Station” que é super perto. A dica é guardar os tickets, pois você consegue visitar outros monumentos que estão no centro usando o mesmo. Em janeiro/12 o preço era 12 euros.
Aproveitei para conhecer também (Teatro de Dionísio, de Herodes, o Templo de Zeus), anda um pouquinho por Plaka que á a parte turista (lojinhas!!) e também o museu da acrópoles. O único problema é que tudo fecha por volta das 17:30/18hs, então nada de ficar dormindo até tarde.

Dia 2 – Como já tinha matado minha vontade mor que era ver de pertinho o Parthenon, entrei naqueles ônibus que você pode soltar e voltar a hora que quiser e ir conhecendo os locais mais importante da cidade (sempre vale fazer!) , custou 18 euros e você fica praticamente o dia todo nele. O início é na Pça Syntagma (aquela onde sempre ocorrem os protestos na Grécia), mas você pode pegar em qualquer ponto. São 15 paradas e eles passam a cada meia hora no ponto indicado. Nesse roteiro vi os Jardins Nacionais, a Biblioteca Nacional, a parte mais histórica onde tem as termas, a antiga biblioteca de Alexandre e por aí vai. Também é um passeio que dura o dia todo.

Dia 3 – No primeiro dia quando fomos jantar, acabamos indo parar na Praça Syntagma e lá tem lojas (de marcas e locais) e tem uns locais pitorescos para conhecer, por isso acabamos passando o dia no movimento e também demos um pulo até a praça Omonia que também tem comércio, mas não tão chique quanto a anterior. Entre as duas praças você vai encontrar loja de tudo, desde coisas gregas baratinhas (tipo loja de 1,99 até lojas de grife que conhecemos Zara, Guess e outras).

Rua em Delfos
Dia 4 – Decidi ir à Delfos e o mais difícil foi conseguir entender aonde era a estação de ônibus, pois ninguém sabia onde era e às vezes nem o que era. Você não dá nada pela rodoviária, e fiquem ligados porque apesar de serem meio simples há duas rodoviárias e delas partem para destinos diferentes. Se quiser ir para Delfos precisam ir para Ktel Lision Station. A viagem para Delfos dura 3 horas e lá dá para passear nas ruinas do antigo templo de Apolo e ver toda a cidade de cima. Até chegar lá você passa por muitas cidades bonitinhas e por incrível que pareça foi o único local que vi neve. As passagens custaram 15 euros.

Dia 5 – O ingresso que comprei no ônibus no dia 2, tem um a mais que faz passeios para Pireu (o porto), mas por não ser temporada, e muita gente querendo ir o pessoal do local nos informou o dia que teria um ônibus fazendo o trajeto. Então embarcamos para Pireus (que também dá para chegar de metrô). O passeio não durou o dia todo, voltamos para Atenas na metade da tarde (umas 15hs). O resto do dia foi livre.

Teatro de Dionísio
Dia 6 – Dia de compras, como sempre andamos muito a pé e de metrô pela cidade, foi o dia que tiramos para ir às compras em Plaka (que são as lojinhas mais próximas da Acrópoles) e também na Pça Syntagma.

Dicas:
- O bilhete de metrô custava 1,40 euros, mas o que usa 24hs custa 4 euros e vale quantas viagens você quiser fazer no dia. Não se esqueçam de validar o bilhete!! Não tem catracas como aqui no Brasil, mas em algumas estações ficam uns agentes do metrô pedindo o bilhete para conferir se foi ou não validado.

- A comida grega nem é a das piores, tem bastante variedade e vale a pena tentar um ou outro prato, mas para quem não se arrisca tem coisas normais, como massa, saladas e outros.

Comida Típica
- Alguns restaurantes que conhecemos – PizzaHut, Starbucks, Mc Donald’s, Hard Rock Café – também existem por lá, então nada de passar fome. E os pratos nos restaurantes conhecidos ou não estão dentro da faixa normal de preços.

- O inglês dos gregos é muito ruim, então não fique com vergonha, a linguagem universal do $$ todo mundo entende.

- Quando fui a Europa estava em promoção e na Grécia não foi diferente, tinha casacos e botas por bons preços e na maioria das lojas estavam em liquidação.

- Para quem quer ir às Ilhas, geralmente os barcos partem do porto de Pireus a noite, mas levam a noite toda viajando e você só chega de manhã no destino. No porto tem lojinhas de viagens que vendem pacotes e viagens separadas para cada ilha. O metrô deixa literalmente na porta. Pegue a linha verde, a última estação é a de Pireus.

- Se você for com poucas malas ou se conseguir carregar tudo, o metrô tem uma conexão com o aeroporto, aí você só precisa atravessar a pista e entrar no terminal ou vice-versa.

Notas:
- O Hotel que fiquei foi o Apollo Hotel (3 estrelas e cotação 7.7 no booking), não foi o dos melhores que fiquei, ele é amplo, mas o café da manhã dele é bem fraquinho. Aliás, o café da Europa é fraco, parece chá, então se você curte aquele café preto forte, minha dica é tomar nos Mc Donald's e Starbucks da vida. Mas o ponto positivo é que ele fica perto da estação de metrô Metaxourgio (ele é quase do lado da estação), mas se você for do tipo que gosta de caminhar dá para ir a pé até a pça Syntagma.

- Falando do hotel: todo mundo foi super simpático, sempre me oferecendo informações (e se desdobrando para tentar me ajudar). O Wifi é grátis, mas só funciona bem mesmo na recepção do hotel, nos quartos é meio que louco, as vezes funciona, as vezes não.

- Abaixo segue alguns tickets e ingressos, o primeiro é do metrô de Atenas, a entrada da Acrópolis (lembre-se que ele vale para outros locais, então nada de jogar fora!), passagem para Delfos e entrada do Santuário em Delfos.



- Outros lugares para se visitar na Grécia: Meteora, Mykonos, Santorini, Korinthos, Creta.

- Nem preciso dizer que pegar um mapa de Atenas e do metrô é essencial, principalmente decorar o nome dos locais que você deseja ir, o inglês deles é mega ruim. E ao contrário de nós que adoramos tentar entender os estrangeiros, eles não curtem muito. E tudo é misturado ao grego.


- Um guia bacana de levar é o Top 10 da Folha, ele costuma ser baratinho e tem boas dicas.


- Curiosidade: Na maioria das estações de metrô eles mostram achados que eles conseguiram durante as escavações para construir as estações e na rua, vira e mexe encontramos espaços aberto e isolados que são monumentos, peças, relíquias encontradas em escavações e o público pode ver.

 
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